quinta-feira, 3 de outubro de 2013

PRÉ-MORTAIS NA FLIZO

Pré-Mortais não é a noticia, mas está na noticia! Então confere ai o vídeo feito pelos Parceiros do RJ para o RJTV e confira a matéria sobre a primeira Festa Literária da Zona Oeste.

É a FLIZO, mostrando a cara da Zona Oeste.

http://globotv.globo.com/rede-globo/rjtv-1a-edicao/v/parceiro-do-rj-mostra-a-primeira-edicao-da-flizo/2864703/

PRATA, TERRA & LUA CHEIA

Titulo: Prata, Terra e Lua Cheia
Autor: Felipe Castilho

Mais uma vez Felipe me surpreende. Acredite, quase me decepcionei com a história. Mas como não era pra menos (e posso falar isso com propriedade, pois já o entrevistei), meu nobre amigo mais uma vez nos traz através de sua narrativa fantástica, novas lições.

Dessa vez, Anderson Coelho precisa impedir que o vilão capitalista apodere-se de um dos maiores legados da história do folclore: A ilha Anistia. No entanto, desafios mais perigosos que os anteriores o aguardam. Amizades estão em risco e novos inimigos atravessam o caminho do jovem geek.
Após mostrar para sua professora de história que é possível aprender sobre História, mesmo nos jogos, e após se meter em uma briga na escola, Anderson acaba por se desentender com seu pai, por causa de uma nova proposta de emprego que promete ajudar a família a atravessar a fase ruim por que passam. Porém, em meio a esses contratempos do dia a dia, Anderson recebe uma mensagem de Zé, de que Patrão percebeu que o muiraquitã ainda encontra-se em seu poder e que precisa ser devolvido. Mas seu amigo meio-caipora não pretende tomar o artefato dele. Pelo contrário, ele quer é a ajuda de Anderson para escolher os sete membros da organização que irão para Anistia para o fórum que ocorre a cada 3 anos. Mas dessa vez, os membros da Organização não usam os poderes da semi-sereia para iludir a família do jovem. Mas graças a uma idéia dos hackers da Primavera Silenciosa, Anderson consegue a desculpa perfeita para ir novamente a São Paulo. Os amigos hackers enviam um email para os pais do gamer sugerindo seu internato em um acampamento para jovens problemáticos. O que vem em uma hora perfeita, já que ele está, segundo seus pais, se comportando de maneira delinqüente. Toda via, os problemas começam quando Anderson precisa descobrir a localização da ilha para este ano. O que se dá através dos sonhos. É ai que Anderson tem seu primeiro contato com os sonhos despertos e se reencontra com um velho amigo da Organização.
Mas o grande ponto chave da história é o perigo que espreita com a chegada da lua cheia.
Muitas lições são aprendidas pelo personagem, que descobre o peso que tem o valor de uma amizade verdadeira e o quão difícil é parar um ciclo de violência. E também os problemas que se tem por interpretar antecipadamente as atitudes de outrem. Fatos, estes, que fortalecem ainda mais o jovem Anderson e o torna ainda mais parte desse mundo que ele aprendeu existir e que ele passou a “amar”.
O desfecho da história é novamente intrigante. Mostrando que toda ação presente tem uma raiz no passado.
É, parece que o folclore realmente achou sua via de conquista para a minha pessoa.
Agora, aguardo ansiosamente pela continuação desde empolgante legado.

A ILHA DOS DISSIDENTES

Titulo: A ilha dos dissidentes
Autor: Bárbara Moraes

Peço licença a autora e agradeço na resenha dela ao meu amigo Felipe Castilho que indicou a obra. Pois antes de conhecer a Bárbara pessoalmente na Bienal e efetivar a aquisição de sua obra, ele já havia vendido a idéia.
Mas o mérito é seu, Bárbara. Uma obra excelentemente narrada e planejada. Admito que pelo fato de ter comprado o livro mais por causa dos poderes dos anômalos, curioso para saber como seria uma história narrada sobre mutantes, não acreditava que fosse me envolver com a trama política que existia na história.
Pois é galera, “A ilha dos dissidentes” é o primeiro livro da trilogia: Anômalos.
O mundo está dividido e a União faz todos os esforços possíveis para enfrentar os Dissidentes. Mas não se engane; nada é exatamente o que parece ser. Após uma guerra (que ao meu entendimento foi mundial) o mundo está dividido entre União e Império do Sol. E Sybil, a protagonista da trama, é uma ex-moradora de Kali, uma zona de guerra paupérrima entre esses dois poderes políticos. O mundo atualmente é povoado por humanos e anômalos. Os últimos, em boa parte, vivem em cidades criadas especialmente para eles. Porém, precisam treinar constantemente suas habilidades e servir a União sempre que solicitado. Tudo é parte de um acordo acertado muito tempo atrás. Mas Sybil vai descobrir (tarde demais) que nem tudo são flores. Que mesmo tento adquirido uma família carinhosa e acolhedora e tendo feito bons amigos em sua nova escola, a sombra da morte e da guerra ainda a espreitam.
Bárbara nos leva por uma história digna de Jogos Vorazes, que nos mostra quantos talentos ainda temos para descobrir em solo brasileiro. Através de uma narrativa no tempo presente, ela nos faz sentir as emoções experimentadas por Sybil Varuna, enquanto nos apresenta um mundo em conflito e dividido. Onde ter amigos não é o suficiente para ser feliz, acreditar na família pode ser um erro e que muito menos servir a sua pátria signifique a coisa correta.
Minha curiosidade não vê à hora de por as mãos na continuação desta trilogia.

Não descrevo mais coisas aqui, para não estragar o clímax do livro. Muito mistério espera por vocês nessa aventura. Acreditem; vocês irão se surpreender com o desenrolar da trama.

CONTOS DE UMA FADA


Titulo: Contos de uma fada
Autor: Letícia Black

Romance, aventura ou fantasia?
Talvez um misto dos três. Sim, Contos de uma fada, é uma história fantástica que possui alguns elementos de aventura e muitos de fantasia.
Michelle, a protagonista, é uma garota com muitos problemas com a família e que tem como porto seguro, apenas o seu relacionamento com Guilherme, seu namorado. Mas o que ela não sabe é que mais do que ser filha adotiva, ela não é humana. E pior, é fruto de uma união proibida e que nem deveria ter resistido aos primeiros dias de vida.
“Resgatada” por Kieran, seu irmão, que também é fruto dessa união proibida, Michelle é levada para Lammertia, o reino das fadas. Lá, um julgamento a espera. Assim como também seus pais verdadeiros.
Porém, do mesmo modo que na terra, em Lammertia, ela não se sente em casa, sentindo-se rejeitada pela comunidade das fadas, que a rechaça por ser filha de um elfo com uma fada, mesmo sua mãe sendo a rainha de todo o reino. Além disso, sua mãe biológica parece não ser muito diferente da mãe que a criara na terra, o que causa alguns conflitos entre as duas.
Mas o que realmente perturba Michelle durante sua estadia no reino das fadas, é o fato de ter saído fugida da terra e se quer ter se despedido de Guilherme. E com seus pensamentos e sentimentos em conflito, ela está decidia, mesmo sabendo que não poderá ficar mais com o humano, a pelo menos se despedir dele. E com isso ela decide ir à terra a qualquer custo para falar com Guilherme uma ultima vez.
Uma jornada por amor. É assim que interpreto “Contos de uma fada”. Letícia Black nos guia por um mundo de fantasia, sob a narrativa de uma personagem emotiva que mais do que sobreviver, não quer perder o amor do único ser que aprendeu a amar, mas que também não poderá mais amar.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

PRÉ-MORTAIS - LIVRO 1: O DESPERTAR

Há alguns dias atrás eu estava a me perguntar como seria a resenha de um autor a cerca de sua própria obra. Será que ele seria sincero em sua auto-avaliação? Será que ele se engrandeceria? Como os leitores avaliariam a resenha feita pelo próprio dono da obra?
Pensando nisso, resolvi me colocar no lugar de um leitor (pelo menos em relação a meu próprio trabalho) e ler meu livro novamente para executar tal tarefa: resenhar minha obra.
A idéia ficou meio grande depois do texto pronto, mas vejamos como me sai.


Livro: Pré-Mortais - Livro 1: O despertar
Autor: Anderson Assis

Nas paginas de pré-mortais, Anderson Assis nos leva através de um mundo de ação e aventura ambientado em nossa própria realidade, com uma história ambientada em solo brasileiro e tendo a cidade do Rio de Janeiro como cenário principal. Porém, ele mostra que existe mais além daquilo que os olhos comuns podem ver. O protagonista descobre isso de uma maneira inusitada e nada convencional. Hander, um jovem de 17 anos e aficionado por animes, é atacado em sua escola por uma misteriosa mulher que mal se apresenta e tenta matá-lo. No entanto, por algum motivo que o herói desconhece, ela o deixa vivo. A partir desse ponto, o herói sai em busca da verdade e fica “encafifado” com o que a mulher lhe diz antes de desaparecer em pleno ar. “Ñão deixarei que desperte seu lado pré-mortal”.
Com a ajuda de seu amigo Rodrigo, ele chega até um grupo de mulheres intituladas “Irmandade” e através delas entende o que são os pré-mortais.
Mas a coisa não é simples e nem Elas possuem todas as respostas que o rapaz procura. Dessa forma, elas o instruem para que ele encontre a outra pessoa que irá lhe revelar verdadeiramente o que está acontecendo.
E é através de Ikizor, o guardião da Ilha da contemplação, que Hander descobre que tudo isso teve inicio em seu passado, no mundo Pré-Mortal, mudo esse que ele também descobre ter outro nome.
E enquanto Hander desvenda pouco a pouco quem ele é, nem imagina que outras duas amigas suas estão envolvidas na história, Michelle e Raquel. As duas são envolvidas na trama, quando são atacadas por um misterioso homem que controla feras asquerosas e mortais. Mas para surpresa de ambas, além de receberem a ajuda de Rodrigo, elas também despertam poderes que não sabiam possuir.
E é neste ponto que a aventura pega embalo, dando espaço para as coisas fantásticas que a narrativa tem a oferecer. Templos antigos, mundos fantásticos povoados por homens lagartos e até dragões. E chegando assim ao ponto central da trama onde os heróis precisam impedir que a mulher que atacou Hander no inicio da história destrua sua cidade. Porém, o protagonista ainda precisa acertar as contas com seu irmão, que está sendo manipulado por ela. E como se não bastasse toda essa confusão, após uma forte cena de ação, narrada com velocidade levando o leitor a se imaginar vendo um filme ou lendo um quadrinho, o protagonista precisa deter dois poderosos dragões que surgem em meio aquele caos.

Anderson Assis, neste primeiro livro, é um autor inexperiente que parece estar preocupado apenas com os fatos que a história tem a revelar. Se empenhando assim apenas em descrições elaboradas a cerca de cenários e ações e acabando por deixar de elado as emoções dos personagens que são o ponto forte da maioria dos romances. Mas os diálogos e as seqüências de acontecimentos são bem alocados e a história não se perde.  Vários ganchos são deixados no decorrer da trama indicando fatos que serão revelados apenas mais a frente.
Bom, como trata-se de uma trilogia, agora é aguardar a continuação da aventura e ver como o autor procurou trabalhar os pontos fracos de sua obra para descobrimos o quanto ele se empenhou em melhorar e se ele melhorou.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

PRESAS

RESENHA
Livro: Presas - A dádiva da escuridão
Autor: Marco de Moraes

Pois é, conheci o autor, Marco de Moraes, durante um evento do PROLER. Curioso pela arte e capa de seu livro; sugeri trocarmos nossas obras. E ele aceitou.
Eu não imaginava a narrativa diferente que encontraria nas paginas de seu trabalho.
Você agora está achando que vou dizer que o livro é ruim. Não, ledo engano. Na verdade, o que me deixou surpreso em suas paginas, foi a forma diferente que o autor achou de construir sua narrativa.
Presas, conta a história de um homem sem a menor idéia de quem é ou foi. Após acordar sem a menor noção de onde está, segue rumo em busca de respostas. Sem muito jeito, pouco a pouco vai se situando. E enquanto sua jornada se desenrola, ele faz contato com criaturas que se alimentam do sangue alheio. Seres de presas afiadas e que espreitam a noite, tomando posse do corpo dos incautos. O reino onde a história se desenrola está envolto em escuridão e mesmo durante o dia, a luz mal pode ser vista.
O autor nos leva pela jornada do protagonista mantendo o suspense de seu passado até o ultimo instante. Utilizando-se de uma narrativa em primeira pessoa, nos limitando a saber apenas aquilo que o personagem vê (ou mesmo quer registrar) e argüindo-se de palavras pomposas que dão ritmo a narrativa dos fatos, fazendo-nos sentir ouvindo um poeta a declamar tais acontecimentos.
Admito, nunca imaginei que fosse ler um livro de fantasia que fosse narrado todo de forma “poética”.
E se o autor me permite aqui dizer, seu domínio sobre a linguagem usada é boa. Não falhou em momento algum em seu intento. Todavia, sinto dizer (mas acho importante, pois são as criticas construtivas que nos ajudam a melhorar), acho que deveria tomar cuidado com tal estilo de linguagem. Os capítulos grandes ficaram cansativos devido ao ritmo das palavras. Eu, novamente se me permite, aconselharia a utilizar-se de capítulos menores como fez no inicio. Foram mais tranqüilos de ler e prenderam com mais facilidade a atenção, mantendo o interesse de forma natural pela leitura.
Acho que é isso.
E peço desculpas ao autor, caso eu tenha parecido presunçoso, ao querer intrometer-me em seu estilo de escrita.

terça-feira, 16 de julho de 2013

SINOPSE PRÉ-MORTAIS - LIVRO 2: O ARTEFATO

E eis que esse é o clima da continuação da saga dos Pré-mortais.
Hander precisa impedir que um misterioso buraco em Barra de Guaratiba, no Rio de Janeiro, seja aberto por completo. Evitando assim, que um mau terrível surja nos Reinos da Terra. Mas para isso, ele deve encontrar um antigo artefato que está perdido em uma cidade a muito esquecida.
Enquanto isso, no Arret, Angel, busca alguma informação que possa ajudá-la a enfrentar um fim que parece inevitável: uma antiga profecia que fala de Hander e Turian. Ao que tudo indica, com o surgimento do buraco na Terra e o despertar de um antigo inimigo, a profecia se colocou em curso. Mas nem Tiamat, a deusa dos dragões, parece querer esclarecer o assunto.
Em meio a tudo isso, a Irmandade continua a rodear a história dos pré-mortais, dessa vez, com claro interesse no antigo artefato que Hander está buscando.
E com uma guerra batendo a porta, Turian é a primeira linha de defesa da Cidade Capital, que fica no Reino dos Ventos, um dos cinco Reinos do Arret.
E na Terra, os três exilados são convocados para unir forças contra o mau que se levanta, honrando assim com o acordo ao qual estão ligados.